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Scrum: Horas, story points e o ideal

Quando falamos em técnicas para estimativa e planejamento no Scrum, qual a primeira que vem à sua cabeça?

Horas? Dias? Story points? Ok.

“O Scrum fala de um método oficial para isso”, deve pensar.

Na verdade, não.

Veja, nada no Scrum diz que você precisa usar uma técnica específica para isso.

Aqui na Upside, onde a equipe não é tão multidisciplinar e os projetos seguem basicamente o mesmo padrão, temos uma “espécie” de Planning Poker onde cada um já possui sua própria estimativa em horas. Também não usamos Story points, pois julgo não ser tão condizente com a filosofia “keep it simple” que adotamos.

Noto que muitos discordam sobre as diferentes técnicas e acredito que continuarão discordando pra sempre.

Aqui, simplesmente usamos a estimativa com horas, respeitando o número de no máximo 3 horas para cada tarefa. O gráfico burndown mostra geralmente o que penso ser ideal, e até agora foi eficiente no apontamento de gargálos operacionais e consequentemente melhorias em cima disso, inclusive para definir a capacidade de produção por sprint.

Polêmico pode ser, mas não temos muita recorrência de problemas no planejamento nesse sentido, pelo menos no momento.

Enfim, penso que o importante nesse caso é fazer algo HOJE. Geralmente com o tempo a equipe amadurece a melhor técnica.

Agora se você não tem pista nenhuma de como fazer esse planejamento ou simplesmente não costuma informar o cliente de quando irão terminar, experimente comunicá-lo.

O cliente não se importa com story points, planning poker, blá blá blá.

Geralmente quer saber se estará pronto (amanhã).

Porém, pergunte ao cliente o que realmente importa para ele. A resposta pode ser surpreendente.

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